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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Estrias na adolescência: por que elas aparecem?






Por Mariana De Lucca (contato@igirl.com.br)


Tem gente que diz que mulher sem nenhum “defeitinho” não existe, e as estrias estão aí para comprovar que não existe mesmo. Todas as mulheres – e até homens - estão sujeitos a essas inconvenientes cicatrizes que aparecem por diferentes motivos e chegam sem aviso prévio. Magras, altas, gordinhas, saradas, quem engorda e emagrece muito rápido, grávidas, garotos que fazem musculação...todo mundo pode ter. E se você tiver predisposição genética, ou seja, se sua mãe tem estrias, é ainda mais certo que elas possam aparecer em você.

De acordo com o dermatologista Luiz Roberto Terzian, que desenvolve um estudo sobre estrias na Unifesp (Escola Paulista de Medicina), a estria se forma com o rompimento e conseqüente lesão das fibras elásticas e colágeno da pele. “Quando há um crescimento muito rápido e a elasticidade da pele não agüenta, as cicatrizes se rompem. Isso acontece especialmente na adolescência, quando ocorre o maior crescimento do nosso corpo”, explica.

O dermatologista Otávio Macedo, especialista em dermatologia e estética, diz que na adolescência a produção dos hormônios estrógeno e progesterona aumenta, e é mais fácil as fibras de colágeno e elastina se romperem. Portanto, nessa época é normal que as estrias apareçam, principalmente em determinas regiões, como os seios, coxas, costas, bumbum e barriga.

Luiz Roberto associa a formação da estria com uma bexiga de aniversário bem cheia, e esvaziada em seguida. “A borracha não suporta o crescimento, e quando a bexiga murcha, você percebe que ela ficou cheia de marquinhas. No efeito sanfona, por exemplo, a pessoa engorda e a pele estica, mas ela só percebe o aparecimento de estrias quando ela emagrece”.

Identificando a inimiga

Existem dois tipos de estrias: as avermelhadas, que são as mais recentes, e as esbranquiçadas, mais antigas. Se o tratamento for iniciado quando as estrias ainda estiverem vermelhas, ele terá mais resultado, pois nessa fase as células têm mais capacidade regenerativa. Quando a estria já está branca, os tratamentos conseguem apenas estreitá-la e atenuar a depressão.

Então, o que fazer?

A estria é um problema que não tem solução total, mas o dermatologista Otávio Macedo afirma que já existem tratamentos médicos e estéticos que podem suavizar bastante as cicatrizes. Segundo ele, os procedimentos que dão mais resultado são aqueles realizados por médicos especializados, pois são tratamentos mais agressivos. Alguns exemplos são os cremes à base de ácidos, injeções de vitamina C, microdermoabrasão, lixamento da superfície, peeling e laser. Existe também uma técnica chamada cromopeeling, um tipo de “tatuagem” para disfarçar as cicatrizes. Em todos os casos, é muito importante não tomar sol enquanto você estiver fazendo qualquer tipo de tratamento.

Esses tratamentos costumam compreender várias seções e, por isso, podem acabar ficando caros. Quem precisa de uma solução mais acessível, pode tentar um creme manipulado, mas sempre receitado por um médico. “Os bons cremes precisam de receita médica”, explica o Dr. Luiz Roberto.

“A prevenção é o melhor remédio”

As estrias podem aparecer mesmo se houver prevenção, mas tomar alguns cuidados é a melhor forma de evitar o problema. “Portanto, mesmo que você não tenha, ou tenha poucas estrias, passar um hidratante após o banho é sempre bom”, diz o Dr. Otávio. “Cremes com colágeno e vitamina E associados com massagem podem fazer com que as estrias apareçam com menos intensidade ou não apareçam. Mas isso não significa que você estará livre delas”, acrescenta Luiz Roberto.

Além disso, manter o corpo bem hidratado, bebendo cerca de dois litros de água por dia, evitar oscilações de peso e não exagerar na musculação (pratique atividades físicas com moderação) também ajuda a manter as estrias longe do seu corpo. Mulheres grávidas devem dar atenção especial à hidratação da barriga e dos seios, partes do corpo que crescem bastante nessa época e acabam sendo alvo das estrias.

Fontes:

Dr. Luiz Roberto Terzian, dermatologista da clínica Andréia Nobrega f: (11) 4193-8171
Dr. Otávio Macedo, dermatologista da clínica Dr. Otávio R. Macedo f: (11) 3061-1620

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